Olá, caros leitores. Na postagem de hoje vamos nos dedicar a falar sobre criptozoologia e especificamente sobre o animal conhecido como Mapinguari. Pra quem não está familiarizado, a criptozoologia é o estudo de espécies animais lendárias, mitológicas, hipotéticas ou avistadas por poucas pessoas. Nesse conceito se inclui também o estudo de ocorrências de animais presumivelmente extintos. A criptozoologia aborda ainda os seus tópicos de um ponto de vista antropológico, procurando relacionar os mitos de várias culturas dos locais dos avistamentos. O termo foi cunhado sobre as expressões cripto- (do grego kryptós, é, ón 'oculto') e zoologia (o ramo da Ciência que estuda os animais).
O Mapinguari é uma lenda derivada de alguns contos dos Índios da Região Amazônica. Os caboclos contam que dentro da floresta vive o Mapinguari, um gigante peludo com um olho na testa e a boca no umbigo, semelhante ao Pé-Grande e ao Yeti. O mapinguari é descrito ainda como uma criatura simiesca com quase dois metros de altura, pêlos avermelhados ou negros, grandes presas se projetando da boca e garras afiadas. Segundo algumas fontes o mapinguari teria um único olho vermelho e sua boca ficaria na barriga. Em algumas representações essa boca se abriria de forma vertical
Caçadores indígenas embrenhados nas densas selvas temiam o mapinguari e não se aventuravam em territórios habitados por estes monstros. De acordo com a lenda, a criatura seria carnívora e se alimentaria de humanos que conseguisse apanhar. O medo do Mapinguari se espalhava entre os habitantes da região e persiste em algumas aldeias isoladas até os dias atuais. Até poucas décadas a crença de que os mapinguari poderiam carregar mulheres e crianças para suas tocas na selva, causava terror. Algumas tribos ficavam à postos com tochas durante toda a noite quando sons estranhos ou cheiros nauseantes emergiam da mata.
No século XIX, cientistas começaram a buscar uma explicação para o mito do mapinguari. O palentologista Florentino Ameghino cogitou que os relatos indígenas teriam relação com a existência de espécimes remanescentes da Preguiça Gigante (megalonychidae), um animal do período plestoiceno, que teriam sobrevivido nas profundezas da floresta amazônica. Na década de 90, uma expedição do Instituto Goeldi, sediado em Belém do Pará, tentou encontrar indícios da existência do mapinguari ou da preguiças gigantes, mas nenhuma descoberta relevante foi feita.
A lenda ainda possui tanta força no interior do Brasil que existe uma estátua no parque Paramgominas, no Estado do Pará:
O SUPOSTO FILHOTE DE MAPINGUARI ENCONTRADO
Recentemente foi encontrado um filhote de animal morto que causou grande euforia entre os estudiosos da criptozoologia por ser supostamente de um filhote de Mapinguari. Esta imagem circulou durante alguns meses pela internet e foi algo de intensa discussão nos foruns especializados. Posteriormente especialistas analisaram o cadáver do animal e chegaram à conclusão que se tratava apenas de um filhote de gato portador de uma mutação genética que o fez se desenvolver de maneira deformada.
Não foi dessa vez que a existência deste animal lendário foi comprovada, mas para aqueles que acreditam, trata-se apenas de questão de tempo até o animal ser finalmente encontrado.





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